sábado, 6 de agosto de 2011

TÔ CANSADO DISSO!

No dia 14 de julho, o legislativo cordislandense, sob a Presidência do Vereador Paulo Roberto Ximenes, reuniu-se para a 2ª Reunião Extraordinária da 5ª Sessão Legislativa, contando com a presença somente dos Vereadores Fabiana de Fátima Teodoro, José Nogueira Filho, Antônio Candido Nogueira, e José Antero Mendes. Os demais vereadores não justificaram a ausência.
A ordem do dia foi o julgamento do Prefeito Municipal Edson Junior Mendes, em face da denúncia contra ele apresentada por Antônio Gustavo Pereira Junior.
O denunciado é acusado de cometer duas infrações ao Artigo 4º, incisos VII e VIII do Decreto Lei nº 201/67. Com relação ao Inciso VII:
1ª Infração - Praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática, ao homologar o resultado da licitação e efetuar pagamento, descumprindo o prazo de cinco dias úteis para a realização das cartas-convites; classificar empresa que descumpriu exigências dos editais de licitação e estabelecer critérios conflitantes nos processos licitatórios, com relação a penalidades e forma de pagamento.
2ª Infração - Cometer a infração de omitir-se ou negligenciar-se na defesa de bens, rendas, direitos ou interresses do município, (com relação ao inciso VII), sujeito à administração da Prefeitura, quando se permitiu o lapso de tempo entre a aquisição dos veículos e a transferência do proprietário, ocasionando diversas multas com o veiculo, em nome do antigo proprietário Alessandro Araboni Gonçalves; e quando homologou as cartas-convite contrariou a Lei Federal que determina a realização de novo certame licitatório para a obtenção de propostas mais vantajosas para o Município.
Em razão da ausência do Prefeito e de seu procurador, o Presidente Paulo Roberto Ximenes comunicou aos presentes que nomearia o Dr. Clóvis Azevedo como advogado “ ad hoc” do denunciado.
Em seguida, o Presidente Paulo Roberto Ximenes, passou a palavra ao Secretário da Câmara, Vereador José Antero Mendes, para que procedesse à leitura integral do processo concluído pela Comissão Processante, tendo este solicitado à Assessora da Câmara, Andreza Pereira da Cruz que fizesse a leitura integral do mesmo. Após a leitura de todo processado e com presença da maioria regimental absoluta dos Vereadores, o Presidente colocou em votação a 1ª acusação contra o Prefeito.
 O Presidente fez a seguinte pergunta aos Vereadores: “O Prefeito praticou, contra expressa disposição da Lei, ato de sua competência ou omitiu-se na sua prática?” E os Vereadores responderiam sim ou não. Pela ordem, deu início a Vereadora Fabiana de Fátima Teodoro (sim); José Nogueira Filho (sim), Antônio Candido Nogueira (sim), e José Antero Mendes (sim); e o Presidente, ao final, respondeu também que sim. Após, o mesmo colocou em votação a 2ª acusação contra o Prefeito, realizando a seguinte pergunta: “O Prefeito omitiu-se ou negligenciou na defesa dos bens, rendas, direitos ou interesses do Município, sujeitos à administração da Prefeitura?” Os Vereadores responderiam sim ou não. Pela ordem, deu início novamente a Vereadora Fabiana de Fátima Teodoro (sim); José Nogueira Filho (sim), Antônio Candido Nogueira (sim), e José Antero Mendes (sim) e o Presidente, ao final, respondeu que sim à pergunta formulada. Após a votação, o Presidente informou que o quorum para cassação do mandato do Prefeito a teor do Artigo 17, Inciso VII do Regimento Interno é de dois terços dos membros da Casa Legislativa, e como estavam presentes apenas cinco Vereadores à Sessão Extraordinária, mesmo com a votação unânime, o processo deveria ser arquivado no âmbito legislativo. Contudo, seria remetido integralmente à Justiça Eleitoral da Comarca de São Gonçalo do Sapucaí, como determina o Decreto Lei nº 201/67, para as providências eleitorais, cíveis e criminais cabíveis. Há de se ressaltar que antes da votação, em cumprimento ao Regimento Interno, o Presidente Paulo Roberto Ximenes deu a palavra ao procurador “ad hoc” do prefeito para defesa, e depois informou aos Vereadores presentes que poderiam fazer uso da palavra até quinze minutos, sendo que os edis Antônio Cândido Nogueira e José Nogueira Filho informaram que não usariam da palavra e os demais: Fabiana de Fátima Teodoro, José Antero Mendes e Paulo Roberto Ximenes informaram que iriam se pronunciar.
A Vereadora Fabiana assim se expressou: “Eu, como Presidente da Comissão Processante, venho a público esclarecer que foram observadas todas as normas legais para a apuração da denúncia contra o Prefeito e ele, em todo o processo negligenciou-se, tumultuando o andamento do feito, impedindo o depoimento de testemunhas e, em momento algum, defendeu-se no mérito das acusações contra ele apresentadas. A Comissão Processante comprovou que as licitações estão eivadas de erros e nulidades absurdas que influenciaram os certames tendenciando o resultado final, o que comprova as infrações político-administrativas do Prefeito. E, em razão disto, o Parecer Final comprova a denúncia, devendo o Prefeito ser penalizado pelas infrações que cometeu. (Jornal Panorama)

Opinião pessoal: Ao meu ver é perseguição política, pois já tivemos tantas coisas que falaram estar erradas taxadas como "roubo", "desvio de verbas públicas", etc, em outras administrações que agora a Justiça Estadual prova o contrário, pensa aí cordislandense! Apesar de que acho que o Pref. Edson Júnior esta cercado de cascavéis que querem só ter uma oportunidade para dar-lhe o tombo, porém ele não é bobo teve um grande professor, só sei que isso vai dar em pizza, pois só teve um "bobo" que conseguiram caçar. rsrsrsrs


Obs.: Caso queiram comentar sobre o assunto, publicarei as opiniões de todos! 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Arnaldo Jabor - Matéria Retirada do Estadão

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo
Outro dia escrevi um artigo sobre a descriminalização da maconha. Pra quê? Recebi emails de todos os grotões de maconheiros e caretas. Uns me aplaudindo pela minimização da erva como droga forte, outros me xingando por induzir a sociedade ao reino de Satã. É impressionante como essa droga ridícula tem uma pecha horrenda. Acho que o nome "maconha" evoca "medonho", tem um tom para baixo, como acorde do diabo ("diamba" também...), pongo, aliamba, riamba, todos os nomes com um eco africano, do fundo de senzalas.
Não sou maconheiro porque não posso ficar doidão, escrever e falar na TV. Houve uma época em que os cineastas "underground" filmavam muito loucos e achavam tudo genial. Quando iam ver o copião, era tudo uma bosta. Daí, um amigo cunhou a frase eterna: "Filmou louco, tem de montar louco e assistir louco...".
Mas, se garanto que a diamba não é uma droga forte, é porque já tomei coisa mais violenta. Em 69, na época mais pesada da ditadura, eu tomei vários ácidos lisérgicos, sim. LSD. A coisa é fortíssima, é uma psicose induzida. Uma vez tomei um ácido numa praia deserta perto de Angra. Já tinha tomado outros que eram a maravilha pura, "lucy in the skies with diamonds". Mas aí, tive a chamada "bad trip", viagem inesquecível com uma horrenda angústia de morte, que eu reconto para vocês. Já mencionei este terrível evento, uma vez.
Muito bem. Engoli o "sunshine" (era o nome da pílula de LSD) e esperei na praia.
De repente, a paisagem começou a tremer como gelatina. Os morros em volta dançavam rumba. Eu pensei: "Bateu!".
Fui andando pela praia deserta e sentei à beira d"água. As ondas quebravam em câmera lenta, como se o mar fosse de chumbo líquido.
Eu olhei para minhas pernas nuas dobradas em "xis" e elas começaram a murchar e inchar, pulsando, como se tivessem vida independente de meu corpo; minhas pernas ficavam quase transparentes e finas como tentáculos de um extraterrestre ou de uma grande lula ali naufragada na beira do mar. Assustei-me.
A viagem continuou. Minhas pernas eram tentáculos e meus braços flutuavam trêmulos diante do mar. Eu comecei a me sentir como um embrião abandonado na praia, sem pai nem mãe.
Subitamente, tudo ficou em preto e branco e, de dentro de uma pequena lagoa, uns urubus levantaram voo em minha direção, lentíssimos, com as asas batendo como chumbo, flap flap, e eu pensei com pavor: "Estou perdido, não haverá um só lugar onde eu tenha paz...". A angústia de morte se instalou como nunca e eu vi então, lambidos pela maré, uns soldados deitados me apontando fuzis; eu sabia que eram troncos de árvore ali jogados, eu sabia, mas, mesmo assim, eu "via" realmente os soldados me apontando as armas como se estivessem desembarcando para me fuzilar. Um deles tinha as bochechas do gen. Costa e Silva. Eu buscara um "desbunde" alegre e florido, mas saquei ali que a devastação de 68 era um sinistro "corte de onda".
Então vi, no outro canto da praia, uma mulher morta, em decomposição, meio comida de peixes, uma mulher que podia ser um banco de areia, mas que era uma mulher morta sim, me olhando com órbitas vazias, e eu murchando e inchando, os braços e pernas pulsantes.
Resolvi me salvar e fugir para um lugar qualquer, onde eu tivesse paz. E a grande lula de pernas moles correu até uma tendinha de beira de estrada, onde havia uns dez matutos velhos tisnados de sol que me olharam desconfiados. Banquei o careta, bem "normal" - tanto que chamava a atenção dos pescadores.
Dentro da venda, já estava um colega meu de viagem, um "hipongão" alto e magro vestido num improvável casaco de ovelha, que delirava num comício sobre a vida e a morte para os boquiabertos pescadores, de cachaça na mão.
Aí, eu entendi com horror que a Política ia virar um piada ridícula dali para a frente, um pesadelo cômico, e entendi que hippie no Brasil não era um florido esperançoso, como nos países ricos; hippie, aqui, era um espécie de exilado mental, um cassado da mente. Entendi que o "desbunde" era perder o gás, perder a pose, perder a bunda; o desbunde não tinha o sentido new age de hoje.
A paisagem continuava a tremer e a vendinha de beira de estrada ficou insuportável, pois os matutos pareciam rir de mim com escárnio e eu fugi e voltei a andar pela praia e comecei a ouvir um fino e agudo ruído como uma broca e "vi-ouvi" a broca de uma das mais sutis torturas do DOI-Codi: um dentista militar abria o dente do infeliz e botava a broca direto no nervo vivo (o que faz você denunciar a própria mãe) com seus gritos abafados por Roberto. Carlos a todo volume cantando As Curvas da Estrada de Santos.
Passei por outro companheiro de viagem, deitado dentro da lama verde do manguezal de onde voaram os urubus de chumbo, quietinho no brejo, só com a cabeça de fora: "Maior barato", me disse ele; "Barato e guerra", pensei eu.
E os urubus voltavam, batendo as asas pesadas e eu entendi que o Brasil estava dividido em "maior barato" e heróis suicidas. O meu companheiro da lama passou gritando num incontrolável ataque de lágrimas, discursando sobre a necessidade de os peixes se revoltarem contra os pescadores e eu sentei de novo na areia molhada e as ondas me lambiam as pernas de lula e minhas mãos de polvo e eu me entreguei então à angústia total, no mais fundo desespero que senti na vida. Eu intuía, ali na praia, que alguma coisa se fechara para sempre no Brasil.
E digo isso hoje, 40 anos depois, ainda com frio na alma. Os milicos se foram. Ficaram os ladrões da República. É tudo verdade. 

Matéria retirada de www.estadão.com.br (Ótima matéria).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cordislândia contra as Drogas

O lema que bons exemplos devem ser seguidos está ajudando o pequeno Município mineiro de Cordislândia (MG). A prefeitura se uniu ao Conselho Tutelar em uma iniciativa contra a exploração infantil e o crack. A idéia de juntar os dois problemas e uma ação conjunta, segue o exemplo de diversos Municípios no Rio Grande do Sul, que já trabalhavam nesses moldes. Outros 14 Municípios mineiros estão seguindo a proposta.
Entre eles, Estiva, Guaxupé, Passo Quatro, Pouso Alegre, Cordislândia, Borda da Mata, São José do Alegre, Senador José Bento, Pedralva, Congonhal, Tocos do Mogi e Andradas e  São Lourenço, onde foram distribuídos 300 adesivos e 750 panfletos.
Na ação em Corsdislândia,  foi promovida uma blitz e distribuído amplo material de divulgação com  entrega de panfletos e adesivos aos motoristas. A assistente social, Lílian Cerqueira, conta que também foi feita uma palestra sobre o tema. “Acredito que a promoção com ações contra o crack e a exploração sexual infantil, ajudou a conscientizar a comunidade”, destaca.
Por meio do apoio da comunidade de Cordislândia, a campanha recebeu ajuda para confeccionar camisetas com o tema da Campanha: Crack nem pensar, tire essa pedra do meu caminho. “Todo o projeto foi desenvolvido para destacar a prevenção. Tivemos a participação em massa de todos os alunos das duas escolas do Município, calculamos que mais de 1.100 pessoas foram alcançadas pela campanha de alguma forma e vamos repetir a mobilização no dia 18 de maio, Dia Nacional contra a exploração sexual infantil e de adolescentes”, antecipa a assistente.

domingo, 26 de junho de 2011

Inveja


Inveja, Arma dos Derrotados
"...a inveja mata o tolo" (Jó 5:2).

Conta-nos uma fábula que duas águias voavam juntas. Uma tinha muita inveja da outra porque esta conseguia voar mais alto e com muito mais elegância. Sentindo-se inferior, a águia invejosa planejou vingar-se da companheira e começou a arrancar suas maiores e mais fortes penas e atirar contra a outra, como flechas, com o propósito de feri-la ou mesmo matá-la. Seria a sua desforra. Mas não conseguiu atingir a outra águia porque esta voava muito mais alto. Ao contrário desta, a perdedora, pela falta de suas penas, acabou enfraquecida e esborrachando-se no chão.

O sentimento mesquinho da inveja jamais trará qualquer
benefício aos que o cultivam no coração. O sucesso dos que estão ao nosso redor, em vez de gerar descontentamento e inveja deve ser um motivo a mais de felicidade, por ver as conquistas dos amigos, e um estímulo para prosseguir em busca das nossas próprias vitórias.

Deus tem seus planos para todos nós. Ele coloca cada um no lugar que achar melhor, concede-lhe talentos, que são diferentes, e quando os desempenhamos de acordo com a vontade do Senhor, mesmo que em níveis diferentes, somos tão ou mais vitoriosos do que aqueles a quem admiramos.
A inveja pelo sucesso alheio torna quem a pratica ainda
menor, candidatando-se a viver debaixo de frustrações e
derrotas. O alvo de sua inveja conseguirá alçar grandes vôos e o seu destino é esborrachar-se no chão!

Regozije-se sempre com as suas bênçãos... e com as dos outros também!

Autor: Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cordislândia-Minas Gerais: FESTA DO ROSÁRIO EM CORDISLÂNDIA

Cordislândia-Minas Gerais: FESTA DO ROSÁRIO EM CORDISLÂNDIA: "Neste ano a TRADICIONAL FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO E SÃO BENEDITO de Cordislândia-MG, terá os seguintes shows: Entrada Franca: Paulin..."

FESTA DO ROSÁRIO EM CORDISLÂNDIA

Neste ano a TRADICIONAL FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO E SÃO BENEDITO de Cordislândia-MG, terá os seguintes shows:
Entrada Franca: Paulinho Reis, Kátia Lins e Banda, Jota Domingos, Kléber e Alexandre e Lourenço e Lourival.
Baile no Fubazão: Transasom, Visão Unica, Virada do Século, Grupo Nós e Brasil 70 Show.
Ela será nos dias 22 à 27 de julho de 2011.
O festeiro é o Adriano Furquim.
Ingressos para os bailes R$ 30,00 os primeiros 500 pacotes.

NÃO PERCAM!!!!